Neste sábado, 9, completam 2 meses que o prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar (MDB), sofreu uma tentativa de homicídio em sua casa. O inquérito policial sobre o crime deverá ser concluído nos próximos dias, segundo o delegado Diogo Fonseca - da Delegacia Especializada em Investigação Criminal de Porto Nacional (DEIC) - responsável pelo caso.
O inquérito já foi prorrogado por duas vezes para que a polícia civil pudesse concluir as investigações. Todos os suspeitos pelo crime continuam presos, entre eles Leto Moura Leitão Filho (PR), vice-prefeito de Novo Acordo, apontado pela polícia como mandante do crime. Também continuam presos preventivamente Paulo Henrique Sousa que, que seria agenciador do crime, e Gustavo Araújo da Silva, o provável executor.
Crime
Elson Lino sofreu o atentado em sua casa na cidade de Novo Acordo no dia 9 de janeiro. Ele estava sozinho em casa quando o atirador entrou pela porta que não estava trancada, disparou e fugiu. Lino ficou internado em Palmas e precisou fazer uma cirurgia na face.
Após sair do hospital o prefeito prestou depoimento à polícia. Além da tentativa de homicídio, Lino também falou sobre o suposto esquema de propinas na prefeitura de Novo Acordo que foi revelado pelo vice-prefeito Leto Moura Leitão e que teria motivado o crime. O vice-prefeito disse à polícia, que Elson Lino teria se recusado a rear a ele parte de R$ 800 mil recebidos de supostas fraudes em licitações da prefeitura.
Parentes de Elson Lino disseram que o prefeito está bem e trabalhando normalmente. As investigações correm em segredo de justiça.
